DE REPENTE...


De repente uma saudade bateu forte aqui no peito
Talvez pra dizer que essa é dor que não tem remédio
E por mais que ela doa só o tempo dará jeito
A que eu não morra de tédio.

Procuro até nem sentir que esta ferida sangra
É dor que não cicatriza é gosto amargo na boca
Que é sombra que me acompanha
Passo a passo por vezes a me deixar louca.

Porém às vezes é tamanha que não consigo esconder
As lágrimas que não são poucas
E as lembras são tantas que só me fazem sofrer...

Inundam as esperanças e não as deixa de crescer
Mas não me levam as lembranças
Que me impedem de viver.

Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional