Caminho
Nós traçamos a linha dos sonhos no chão de pedras,
As crianças correm no parque, não conhecem a transgressão.
As folhas dos livros que incendeias-te para mim,
Continuam a incendiar-me no interior das veias, eu apelo.
O frio desta noite deixou-me estendida
Tentando soterrar o fogo no chão.
Lembro-me do teu sorriso, neste instante, longe,
Eu apenas continuo a procurar segui-lo de perto.
Não tentes batalhar em oposição a mim, não vale a pena,
Porque por dentro permaneço a sonhar contigo,
Com os passeios que não existiram, o cheiro que ainda sinto.
Lanço os meus olhos ao céu, aguardo por uma luz
Que me faculte aquele desejo, por obséquio
Devolva-me o meu coração.