Quando ela passa!

Passa Lucíola bela, porém nela não é

a beleza passageira,

e cada vez que a vejo, cada vez que a sinto

é como a vez primeira.

Sinto, vejo, sou do seu cortejo

aquela que seu olhar desconhece,

mesmo assim aqui dentro de mim

um amor insandecido cresce.

Palor envolvente que a alma acaricia

e um riso irisante cheio de magia,

só Luciola exala.

Esse riso, esse palor, é frangância pura

quem perto dela está sem perceber fulgura,

para e perde a fala.

Júlia Carrilho Lisieux
Enviado por Júlia Carrilho Lisieux em 09/06/2006
Reeditado em 30/07/2008
Código do texto: T172359
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