Quimeras...

Sonhava um colorido horizonte,

Com céu azul ou lua prateada,

Onde houvesse arbórea estrada,

Que até ele, me levasse, feito ponte.

Tocá-lo-ia com dedos de veludo

Com o temor de, por ventura, arranhá-lo,

Ficaria eternamente a fitá-lo,

E me encheria fascinante conteúdo.

Quiser eu, esse sonho... Quisera!

Torná-lo em feliz realidade.

E então, asas em mim, cresceriam.

E no horizonte para sempre viveria

A experimentar angelical felicidade,

Entregando-me de vez, a essa quimera.