UM POETA...

Hei de voltar à minha prima forma,

ao fósforo e ao calcário, num festim

que a raíz em bons frutos os transforma,

na terra poeirenta de onde vim.

Não deixarei de ter o nome CHAPLIN;

ficará sobre pêncil plataforma

de mármore rosado escrito assim:

" Aqui esfria uma poesia morna

que ninguém concebeu interessante;

um poeta é um ser sempre um escondido,

mas abre sua alma a cada instante

ao mundo inteiro abrindo seus amores.

O fruto que colheu não foi perdido,

a terra hoje desfruta os seus sabores".

Ajuda pelo grande Oklima na metrificação.

Abraço, parceiro

Chaplin
Enviado por Chaplin em 28/07/2009
Reeditado em 01/08/2009
Código do texto: T1724491