Doce deleite

Reabri meu coração, linda deidade!

Meu amor agora entrego em demasia.

Tu és pura, bela, nobre, divindade,

És razão da mais suave poesia.

Meu deleite é total realidade

Sem delito, longe da demagogia.

Em meu peito existe a privacidade

Que te abriga, te protege, te vigia.

Se houver deformidade em nosso caso

De amor, irei eu mesmo deletar

Toda força vil e rude do abraso.

Seguiremos vida inteira a sonhar

Sem medida, meio e fim, Sem pranto e prazo.

Serei feliz até o fim, bastando amar.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 30/07/2009
Código do texto: T1727965
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