Etéreo
Vindo dos desertos da vida etérea
É o Anjo da falange dos quatro cantos
Que difunde no orbe a rosa dos ventos
No meio da procela uma busca aérea.
Arcanjo se esconde na tez cinérea
Impregna o espectro de sonhos lentos
Silente da concórdia e dos tormentos
Que nasce em todo ser a dor etérea.
Admirável o intento sem destino
Pequeno nos empíreos do desatino
Sobre a Terra das dores bate as asas.
Carrega nos tempos o véu das graças
A flama que constrói a cura e o tino
E revolve a essência de cores lassas.
Dr Mendelev