Penumbra

O ocaso a chegar, o dia a fugir,

as sombras lentamente a avançar…

tudo em vultos se está a transformar

pela penumbra que teima em surgir.

Jogos de luzes e sombras nos corpos

dando seu lugar à imaginação…

não revelando, mostrando paixão

e da penumbra, os amantes devotos.

Penumbra de luz, não de coração,

pois na natureza é transição;

alma perdida que é redimida,

luz que ilumina e dá vida à razão,

sombras que toldam a tua emoção…

penumbra só no amor, nunca na vida.

António CastelBranco
Enviado por António CastelBranco em 11/06/2006
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