Imêmore nas Sombras

Há um imêmore no vale das Sombras

Nas névoas de cânceres deletérios

Brados ecoam em som triste, os mistérios

No réquiem da dita alma da penumbra.

Nesta horrenda sina o olhar ensombras

Nos cantos jazem escritos sumérios

No átrio umas estátuas de rostos sérios

E uma cripta especial de cor negra assombra.

Mansão dos mortos, ossadas e vermes

Parvo, parado, pregado a um muro

Da incógnita era a insônia dos inermes.

No adro gárgulas de risos infernais

Uma luz sanguínea ilumina os tais vitrais

Jardins com cheiros de claro e escuro.

Dr Mendelev

Dr Mendelev
Enviado por Dr Mendelev em 06/08/2009
Reeditado em 11/08/2009
Código do texto: T1740064
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