Imêmore nas Sombras
Há um imêmore no vale das Sombras
Nas névoas de cânceres deletérios
Brados ecoam em som triste, os mistérios
No réquiem da dita alma da penumbra.
Nesta horrenda sina o olhar ensombras
Nos cantos jazem escritos sumérios
No átrio umas estátuas de rostos sérios
E uma cripta especial de cor negra assombra.
Mansão dos mortos, ossadas e vermes
Parvo, parado, pregado a um muro
Da incógnita era a insônia dos inermes.
No adro gárgulas de risos infernais
Uma luz sanguínea ilumina os tais vitrais
Jardins com cheiros de claro e escuro.
Dr Mendelev