RIO TIETÊ
Nasce humilde — um arroio em miniatura —
Que mal encharca os pés do viandante,
E rola pelos campos de verdura
Até alcançar as raias de gigante.
Velho Anhembi da raça bandeirante!
Nasce em “Salé” e morre em Itapura
— Pódio sagrado ao doce caminhante —,
Na terra esplêndida da pedra pura.
Ali, no grande Paraná felino,
Depois de ser herói e pequenino
Perde o seu nome e essa batalha vence.
Mas, ficará pra sempre nos anais
Como a glória maior dos mananciais,
Dileto filho salesopolense!