A infância no cemitério
A infância no cemitério
Aos Domingos quando o sol aporta feliz
na casa de todas crianças do mundo
levavam-me em silencio profundo
para a casa do repouso de almas senis.
E minha vontade imensa de correr
era contida pelo olhar de meus pais
o riso se perdia pelo meu ser
dando lugar para as lágrimas banais
E eles só choravam,não sei bem o porquê...
e minhas mãos apertavam,sem querer...
a soluçar um nome...(talvez de um filho)
Mas eu olhava pros cachorros que passavam
magros porém inda vivos,brincavam
a morder uns garotos maltrapilhos.