CANTA, POETA!
Se todo amor não vencer o egoísmo
haverá na vida um sentido qualquer?
O tempo é agora de preservar o lirismo,
comparar uma flor a uma linda mulher
Caso o poeta não finja e nunca cante,
desvaneça de encantar com seus versos,
jamais da ternura haverá o rompante,
é certo que a paz não conterá os perversos
Por essa razão, que o amor maior perdure,
seja todo egoísmo esmagado
a ternura permaneça aqui e alhure
E tu, poeta, finge, esboce o teu amor,
seja um anjo na terra encantado
e no céu da fantasia cante a tua dor