As Horas

Tens estado um tanto quanto irrequieta

No fim pensa, peça e em passos persiste

No verbo amar, a lagrimante existe

Pois escrevo na luz crua a voz do poeta.

Na onda o ritmo, o cismo do coração

Aquela lua nua se insinua aos desejos

Do amor à dor que fere o peito, vejo...

Algum dia, no tempo mudo da ação.

Lágrimas da vida e as infindas horas

Dos desejos perenes as pontes devoras

E a saudade constrói o poema que sonhei.

Na mente o último abrigo que encontrei

Nas palavras seria o mago da eterna voz

No encontro cortante a viagem e a foz.

Dr Mendelev

Dr Mendelev
Enviado por Dr Mendelev em 17/08/2009
Reeditado em 17/08/2009
Código do texto: T1758756
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