Meu coração de poeta
Por que o coração sempre escolhe
as estradas do amor errado?
e depois tempestades colhe
julgando-se assim injustiçado...
Por que o gosto pelo difícil
pela rosa efemera e louca?
que encanta sem dar indício
de quando tornará a vida pouca...
E aquela promessa concreta
sempre se perde pelo espaço
e no fim,ficamos sem laço
sem rosa,na estrada deserta
Ó coração tão burro,crasso...
Ó vida triste,a do poeta.