A Juventude

Débil e cheia de engano é a juventude!

Sempre mergulhada em encantos mil,

Jamais percebe que anda tão sutil,

A passos muito largos para o ataúde.

Vivendo de modo profano e vil,

Na busca da volúpia, gasta a saúde,

Sem que tome sequer uma atitude

Para que deixe o seu viver ardil.

O eu, jovem, mantém-se robusto e forte,

Permitindo que se engane e não veja,

Que rápido se aproxima da morte.

Não percebe que ela rir e graceja,

Preparando alegre seu passaporte,

Pra levá-la para aonde não almeja.

Sebastião Barros
Enviado por Sebastião Barros em 19/08/2009
Reeditado em 09/05/2013
Código do texto: T1763228
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.