A MORTE DO AMIGO

A morte sobre o corpo débil cintila

Quer furtar do corpo a alma

Ataca-a insana e tranquila

Arrastando-se em lentidão e calma.

A vida já inválida grila

Faz do coma o trauma

A alma no Letes se exila

Fica o sangue gélido na palma.

O corpo difunde-se em argila

Fica chorando toda a vila

Por partir simpática pessoa.

Todos choramos sua partida

Antes, alegrávamos em vida,

Esse amigo foi gente boa.

ANTONIO JOSÉ SALES
Enviado por ANTONIO JOSÉ SALES em 21/08/2009
Código do texto: T1765577
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