ABRO A JANELA E DEIXO A LUA ENTRAR

O gorjear dos pássaros ao amanhecer

lindos sorrisos, música, fantasia

a beleza o ocaso, o amor, o bem-querer

tudo que encanta e brilha, é poesia

Se toca n'alma a ternura do beija-flor

a espalhar nos jardins sua alegria,

quando uma mulher deslumbra o cantador

e lança um sorriso, faço poesia

Vendo a lua cheia, linda e abundante,

o céu sem nuvens em noite de boemia,

seu brilho explícito e extasiante

O poeta sorri, abre a janela e deixa,

ardendo nessa febre de poesia,

que ela entre, então a abraça e beija

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 22/08/2009
Reeditado em 22/08/2009
Código do texto: T1767471
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