Soneto de libertação
Chegou a hora de renegar meu caminho
deixa-lo para trás numa crisálida
e seguir por um mundo novo,sozinho
viver assim aventuras cálidas
Não ser mais poeta,tornar-me normal
abandonar o pranto e o riso de hiena
sair pelo mundo qual a falena
liberta de tudo,estupida e jogral
Chegou a hora de matar este coração
que vivia por ai a mendigar atenção
sangrando lancinantes abandonos
Tirar este destino dos meus ombros
achar a vida longe destes escombros
sem poesia,sem medo e sem dono.