Soneto de libertação

Chegou a hora de renegar meu caminho

deixa-lo para trás numa crisálida

e seguir por um mundo novo,sozinho

viver assim aventuras cálidas

Não ser mais poeta,tornar-me normal

abandonar o pranto e o riso de hiena

sair pelo mundo qual a falena

liberta de tudo,estupida e jogral

Chegou a hora de matar este coração

que vivia por ai a mendigar atenção

sangrando lancinantes abandonos

Tirar este destino dos meus ombros

achar a vida longe destes escombros

sem poesia,sem medo e sem dono.

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 27/08/2009
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