PERANTE A MORTE

Perante a Morte empalidece e treme,
Treme perante a Morte, empalidece.”

Cruz e Souza

A morte – esse mistério iminente –,
Morrer devia ser uma viagem –
Como umas férias – uma fresca aragem,
E assim, ter um descanso diferente...

E assim quando a saudade, de repente,
Nascer ao peito então numa imagem,
Da borboleta após a estiagem,
Pousar na flor da alma já carente...

Ressuscitar. Voltar ao mundo aquém,
E relatar o mal e todo  bem...
Perante a morte quanta indagação.

Se fosse bom morrer, quem choraria?
Era graça e  sol ao meio-dia;
Sem trevas obscura e noite não...

28/08/09

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 28/08/2009
Código do texto: T1780462
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