O TREM DA VIDA

O TREM DA VIDA

Não adianta nada lamentar

A flor que cai, a pétala sem vida.

O trem apita, é hora da partida.

Um mundo à frente, um outro pra olvidar.

Mas a memória existe a cutucar

A alma itinerante enternecida;

E, como a flor, a lágrima caída,

Aos nossos olhos não irá voltar.

E segue o trem, insiste na jornada...

Serras, pontes, cidades... Solidão.

Mas, por maior que seja, a tal estrada

Não tem retorno, o mundo é uma ilusão.

O trem da vida segue a caminhada

Até chegar à última estação.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 30/08/2009
Código do texto: T1783766
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