Poeminha perdido

Não sei realmente mais o que fazer...

Não sei nem mais quem é meu Orixá...

Senhor, confio em homem, em mulher?

Eu estou é pra lá de Bagdá!

Meu coração, às vezes tão pequeno,

de repente é maior que o Canadá.

De vez em quando, eu engulo veneno,

outras tomo a hóstia que o padre dá.

Eu tenho um quê de albatroz meio insano,

sou também águia a me tornar genial.

Você pode me encontrar muçulmano,

budista, hindu, sacrílego, animal...

O fato é que acredito na poesia:

esta não falha, nem chega tardia...