Dezoito Meses

Corre o tempo na veia que escorre

Desde o pouso que deste em meu sangue

Qual caranguejo que é visto em mangue:

Casa esta onde vive, cresce e morre.

Já é forte a corrente que socorre

Esta ira que me afoga - um bumerangue

A tomar-me em febre, mas que tu langue

No abraço que encanta mais que um porre.

És atalho que vi após amar-te:

Me levas ao incrível, chego à Marte,

Onde vago sem rumo, onde permeio!

Lá é onde brota essa vida que me dás;

Onde só, tenho em ti seguro cais;

Lá te quero mais há um ano e meio!

Obs: este soneto é dedicado a um ano e meio de namoro com minha suprema Kyzzy.

Preto
Enviado por Preto em 08/09/2009
Reeditado em 04/12/2011
Código do texto: T1799097
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