NAVEGO UM OCEANO DE AMOR



O veleiro deixa o cais num vento forte
Noite adentro sem luar uma escuridão
Uma manhã se apresenta em mansidão
Brisa leve leva os sonhos ao norte

Arde o pensamento noite em solidão
Entre o sol e o horizonte uma sorte
Sentimento cortando avesso da morte
Da beleza vertente o trovador da admiração


Neblina parece um sereno abrigo perdido
O sopro de uma jura no tempo contamina
Desarma a ventania movimento do momento

Corre no silêncio o aconchego um argumento
Em oceano de pureza navega uma sina
Volta ao cais o veleiro ancora com o medo diluído

Tuela Lima
Enviado por Tuela Lima em 19/09/2009
Reeditado em 14/01/2012
Código do texto: T1819066
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