Rasgando o verso...

Rasgando o verso quando a rima arranha
Numa noite festim como façanha
Nada e tudo que cada um domine
Será paixão e sexo qual num cine

O resto é frágil cera, um quê incerto
Que abraça com fervor o mais desperto
O que nessa constância se inquieta
E segue entre carícias como atleta

Cortinados de seda fazem hora
Emudecemos para ouvir a oferta
Morremos de querer em tom alerta

Esse infinito assim tão belo acerta
A todos como quer e sem demora
Consome-nos cruel, nos faz outrora
Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 23/09/2009
Reeditado em 18/12/2010
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