Vem! Dizias-me tu

Vem! Dizias-me tu.

Vem! Dizias-me tu quando me vias...

Então, como um humilde cachorrinho,

Seguia o teu odor, pelo caminho,

Quando, esquivamente, te escondias.

Vem! Dizias-me tu nas euforias,

Das noites que provaste o meu carinho

E, perdida nos sonhos do teu ninho,

Libidinosamente, me sorrias.

Ainda hoje te vejo louca e bela,

No teu jeito esquivo de gazela,

E, sorrindo, Dizendo-me: Vem! Vem!

Já passou algum tempo, muitos dias…

E ainda dizes vem, como dizias,

Mas cada vez te sinto mais além.

Cândido

Cândido
Enviado por Cândido em 24/09/2009
Código do texto: T1828220
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.