LÁGRIMAS DE CHUVA

Uma nascente abre comportas

No meu pobre coração

Sou um poeta que se importa

E de amor sofre em vastidão.

Há em mim, lágrimas vertidas

Que do meu pranto saem uma imensidão

São sentimentos com muitas feridas

Que sangram e rolam pelo chão...

Surge um imenso açude, um desvio

Que quer acabanar a minha dor

Uma esperança, talvez um navio...

Uma represa para que eu possa ancorar

O meu descontentamento, as minhas ruínas

Um oceano, de lágrimas de chuva em gotas quer desaguar...