RECANTO DOS PASSARINHOS.

Quisera eu ser um ligeiro passarinho,

Para cortar os ares, em alegre festa;

Se, nas praças sentisse-me sozinho,

Daria, num vôo, um pulo na floresta.

De galho em galho, nas verdes folhas,

Entre tantos... Jamais estaria sozinho;

Mas, aqui estou a escrever na folha...

Ah! Quisera eu... Ser um passarinho.

Mas, eu percebo que não estou sozinho,

Deus fez de alguns seres, passarinhos,

E, assim sendo... Voamos neste recanto;

Alçamos vôo, e lá nas alturas planamos,

Em versos, paixões e amores cantamos,

E, não raras vezes, versos molhados em pranto.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 01/10/2009
Reeditado em 09/05/2022
Código do texto: T1841483
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