Arte sensorial

O silêncio é interrompido

E a veia no meu coração

Entrelaça se na canção

Profunda como algo esculpido

Nas entranhas do eu detido

Pelos sonhos de uma oblação

Que revigora como leve ação

E que arranca meu sentir como bandido

Que atroz é ferido

Na busca de soluções

E por um raio mantido

Na claridade de um passo tímido

Que revigora nas mais belas canções

O canto de um silêncio interrompido.

Poeta dos Jardins
Enviado por Poeta dos Jardins em 06/10/2009
Reeditado em 21/02/2013
Código do texto: T1850800
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