MADRUGADA

Madrugada

Madrugada chuvosa e muito fria.

É o silêncio noturno que apavora!

O pior é que o sono foi embora...

Já não flui, já não nasce a poesia.

Quer minh’alma mudar de moradia

Já cansada da espera, da demora.

Eu aguardo, ansioso, pela aurora,

O raiar promissor de um novo dia.

Ver o sol sorridente, na montanha;

Passarinhos cantando no pomar.

Olvidar a saudade que emaranha

Minha vida num triste recordar.

Esquecer, do passado, uma façanha

Que não tive o prazer de efetuar.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 07/10/2009
Código do texto: T1852409
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