Soneto á doença sem cura

Se de Causa minha

Teu pranto é feito

De sons , a dor sujeito

Minha ex-menina

Em qualquer esquina

É gerado o meu leito

Descansa Teu Peito

Eterna Resina

Pois tirarei da sua vida

Minha fria presença

Sem ser compreendida

Tomada por doença

Que não pode ser curada

Nem mito , nem fé , nem crença !