TÉDIO


Sinto tédio nos ares,que me diz
desta vida inútil e amargurada,
que atrela minh’alma vazia ,sem nada,
em curso deste viver tão infeliz.
 
Devaneei enfim por castelos dourados...
Fui jovem, amei mais que fora amada,
apenas entreguei desatinada,
meus anseios e sentimentos guardados.
 
Agora olho pra trás e pouco vejo,
este vazio espelhado  no meu peito,
que arde e dilacera meu coração.
 
Contemplo no derradeiro Soneto,
as mágoas sentidas de amor desfeito,
marcas das vivências em solidão.




Poema inspirado no belíssimo  "Último Soneto" do Poeta e amigo KNZ, a quem agradeço e cujo link transcrevo.

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/1874730


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 19/10/2009
Reeditado em 19/10/2009
Código do texto: T1875023
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