Lágrimas

Enchem-me os olhos as gotas salgadas

Molham minha alma tristezas dos dias

Maior agonia que a vida nos traz e faz

Solidão,sozinha, colho as gotinhas que caí

No meu silêncio alimento-me de palavras

Mudas, pensamentos sempre iguais mas

Se em cada lágrima que mina nela termina

Como menina que no olhar cintila formosa

Mas se é dengosa e é desgosto que faz

O gosto da rosa amarela, quem foi que fez

A morte anônima da felicidade inventada

No entanto se é lágrima, me banha a face

Revigora-me lava a garganta de espinho

Chora diamantes, triste ou sorrindo saí

Amanda crispim
Enviado por Amanda crispim em 19/10/2009
Reeditado em 19/10/2009
Código do texto: T1875164
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