Morte
Não sei se penso na morte com tristeza
Se bebo da sorte minha saliva e conto
os passos de andarinho que cuida dos
Peixes no aquarinho desse mar Lindinho
No meu jardim cuido eu, as borbetas e
Os passarinhos fazem festa nos ninhos
Dessas mesmas flores coroas farão e de
Espinho passaram a ser pétalas formosas
E quando a morte vinher quem sabe vestida
De rosa cantando versos de amores e prosa
Pra não chorar de tristeza quem aqui ficará
Eu vou deixar lembrança no corção de alguns
e vou morrer feliz talvez por ter vivido de vez
sem ter merecido a nobrez,berço desse mundinho