Entre Cortes
Guelras prolíficas as tuas
A procriar em mim, espantoso desafeto
Tornam improdutivas as estrelas nuas
Flutuam com carga de chumbo no teto.
As avelãs as quais colho nas manhãs
Metáforas espadaúdas, ressabiadas
Fazem-me recolher as anãs
Restam cadentes, emoções esvaziadas.
Meu progresso estupendo e onívoro
Exaure como nuvens sem vergonhas
Destas a aparecerem nos sonhos, nas fronhas.
Minha dedicação defectível é prata
O bronze que o pôr do sol desnuda
Minha inquietude ata.