RAIZES DO INCONSCIENTE

Ao olhar através daquele muro insano

Nada se pode avistar, além da realidade

Será uma parede ou apenas um engano

É sem beleza, sem cor e sem criatividade

Olhando outra vez, vislumbro algo além

Com o meu olhar penetrante posso ver

É a natureza inconsciente do vai-e-vem

É o côncavo e convexo do ser ou não ser

Brotam as raízes do inconsciente coletivo

Como o emaranhado interagindo atrelado

À emoção do onírico e do espaço emotivo

Agora vislumbro a antiga ternura escondida

Sinto, vejo e ouço o cenário real e imaginário

Ao assistir como em um filme ao fluir da vida

Soneto a quatro mãos, eu e Celina Rizzo