Grampola da parafuseta.
Autor: Daniel Fiúza
10/07/2006
Falsa grampola da parafuseta
Na rebimboca do interpessoal
bola de pano duma meia preta
no gol-a-gol da transa informal.
À vela entrando den’do castiçal
na perdição que vive a borboleta
arquitetando no eixo do mal
com seu sorriso espelho de careta.
A currióla chafurda a sua retreta
dando cupim na sua cara de pau
pouca bainha pra tanta baioneta
e muita cova pra tão pouco cal.
Faz o açúcar se transformar em sal
e esconde o seu punhal na sua gaveta.