DESÉRTICA ILUSÃO
“Vão as aves num voo de solidão
Tudo que me chega é só uma ilusão
E este mar no meu pranto é um deserto!...”
Arão Filho
Na revoada ao peito da saudade,
Eis as aves por essa imensidão,
A ave da esperança e da vontade,
É a primeira a deixar o ninho então...
Logo após vai-se a ave da amizade,
Aventurar-se ao mundo em construção,
E a cada descoberta, o amor a invade,
Saudosa fica àqueles que se vão...
E a ave do amor quando se aporta,
Aninha-se de pronto – se combina.
Só vai-se quando está já fria – morta;
Uma ave permanece... – na ilusão...
Na sombra – em meio às aves de rapina,
Num mar feito pranto e solidão...
09-17/11/09
http://3.bp.blogspot.com/_v2yuJr8lEKU/Shtruy2ePCI/AAAAAAAAAE
A/t54MIMoY2-Q/s400/b8da7ab39963438b9c2272592f0e32d1.jpg
“Vão as aves num voo de solidão
Tudo que me chega é só uma ilusão
E este mar no meu pranto é um deserto!...”
Arão Filho
Na revoada ao peito da saudade,
Eis as aves por essa imensidão,
A ave da esperança e da vontade,
É a primeira a deixar o ninho então...
Logo após vai-se a ave da amizade,
Aventurar-se ao mundo em construção,
E a cada descoberta, o amor a invade,
Saudosa fica àqueles que se vão...
E a ave do amor quando se aporta,
Aninha-se de pronto – se combina.
Só vai-se quando está já fria – morta;
Uma ave permanece... – na ilusão...
Na sombra – em meio às aves de rapina,
Num mar feito pranto e solidão...
09-17/11/09
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