soneto

Soneto

Dentro do teu corpo quente e sagrado

quero ficar em eterno abandono

ser de tuas paredes gulosas,dono

sentindo-me enfim vivo e saciado

E sei que tuas carnes perfumadas

não se oporão ao meu ardente domínio

abismos se abrirão para o declínio

da minha rígida e feroz espada

talvez num ultimo lúcido instante

do suor em nossos corpos transcrito

erga-se tua alma fria e vigilante

e tente reter meu falo com um grito!

porem no teu ventre em gozo jorrante

eu ja morarei por todo o infinito.

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 18/11/2009
Código do texto: T1930555