QUANDO SOLO O AZUL

O intrigante cismar, em plena madrugada;

É noite solidão; como pano de fundo,

A imensidão do céu, invade o mais profundo

E contrito temor, do fim desta jornada.

O que reserva o além? Ninguém responde Nada;

Dizem que Tudo há. Um outro e belo mundo

Existirá no azul. São cismas que fecundo

Na ânsia de saber, o fim da caminhada.

Eis, vem nova manhã. Que importa o final?

O agora é mais um dia, solicita o meu riso;

O sol resgata a dor. E a plena Luz refaz

O nexo de viver, um tempo original.

Já não assombra o fim. Inferno ou Paraíso

A vida mostra aqui. Me invade breve Paz...

20/11/2009

DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 20/11/2009
Reeditado em 08/12/2012
Código do texto: T1934785
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