SONHOS
SONHOS
Acorda, vem querida, a madrugada
Está quente, não dá para dormir.
Está bom, entretanto, pra sair,
Andar um pouco ali pela calçada.
Se, de repente, voltar a chuvarada,
Por certo uma marquise há de surgir...
Frio, não deixarei você sentir,
Com meus versos será agasalhada.
Mas se você, talvez, com muito sono,
Não desejar comigo passear,
Eu ficarei curtindo este abandono,
Pensando o que você irá sonhar.
Não quero, dos seus sonhos, ser o dono,
Mas neles gostaria de morar.