SONHOS

SONHOS

Acorda, vem querida, a madrugada

Está quente, não dá para dormir.

Está bom, entretanto, pra sair,

Andar um pouco ali pela calçada.

Se, de repente, voltar a chuvarada,

Por certo uma marquise há de surgir...

Frio, não deixarei você sentir,

Com meus versos será agasalhada.

Mas se você, talvez, com muito sono,

Não desejar comigo passear,

Eu ficarei curtindo este abandono,

Pensando o que você irá sonhar.

Não quero, dos seus sonhos, ser o dono,

Mas neles gostaria de morar.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 21/11/2009
Código do texto: T1936473
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