Punhal de saudade.
Autor: Daniel Fiúza
09/02/2005
Punhal de saudade sangra meu peito
Abre sulcos na carne e na ilusão
Tortura minha paz fere meu leito
No sangue vai escorrendo a solidão.
Minha alma atormentada de paixão
Apesar de todo amor está desfeito
Eu sinto nas entranhas esse direito
Querendo ter na vida essa emoção.
Sentindo o sentimento arraigado
Perdido nesse amor inolvidável
Morrendo lentamente apaixonado.
Fiel desse amor triste insofismável
Bebo o escuro da noite, acordado;
Lembrando da mulher doce inefável.