Entre Tardes

Espelhos dos meus mundos destelhados

na superfície líquida das águas;

e nas calhas das rimas descem chuvas,

enlevam signos, fábulas, miragens...

Desenhos sem retoques, sem disfarces

assumem nuvens, credos e caminhos;

e falam as esperas de outros passos...

Em mares se derramam como espumas.

Espelhos dos meus versos alquebrados

balançam nos barrancos das encostas,

refletem entre tardes meus poemas...

E minhas solidões troam lamentos,

esquecem que amanhã virá o Sol,

que a noite sempre sonha essa canção.

Gigio Jr (Versos Brancos-2009)

GigioJr
Enviado por GigioJr em 27/11/2009
Reeditado em 27/11/2009
Código do texto: T1947363
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