Soneto de quem respira de amor!

Diga-me, amor amigo, o sonho

que esta noite ousamos sonhar

Conte-me! Em qual das imensas estrelas

foi ele por-se a esperar?

Segredo-te, andrógino amigo

que ao abraçar-te, sinto arco-íris

E admito que somente contigo

Porque amor também sentires!

Sabes então de que comento

Neste breve lamento, não fique rubra a cor!

Sabes então a tristeza... o tormento...

Que fui eu, pobre amante, a ti me por

De sentir, com furor, tão forte sentimento

Condenados para sempre a viver de amor!

dhália
Enviado por dhália em 15/07/2006
Código do texto: T194912