PAI-NOSSO!

Sinto teu toque, no vento e na doce brisa,

Que me toca a face, quando estou triste;

Sinto teu sopro na água límpida que desliza,

E, nos rios maltratados que em viver insistem.

Sinto teu canto, no cantar dos passarinhos,

Que fazem algazarra nas tardes de outono;

Sinto teu olhar a iluminar nossos caminhos,

E tuas mãos de Mãe a embalar o nosso sono.

Sinto-te a cada instante! No coração a bater,

Na barriga da gestante, do nenê que vai nascer,

No milagre da vida, que a todo instante acontece;

Creio em ti, e em teu Filho, que pisou neste chão,

E, que ao chamá-lo de Pai-Nosso, nos fez irmãos,

E, fez desta oração... A maior de todas as preces.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 29/11/2009
Reeditado em 28/02/2010
Código do texto: T1950556
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