Única

Morena leonina da pele branca

Juba tão negra, tão longa, tão lisa

Teu olhar mestiço marcante me avisa:

“Sou muito mulher; sou fogo, sou franca”

Morena branca da pele leonina

Sempre que amarra essa negra cortina,

Os braços na altura do nariz fino,

Percebo de novo porque me fascino

Por essa mulher de quem quente emana

Simples sorriso de amazona urbana:

Revela, elegante, teus mais de vinte

Mistérios fartos, felino requinte

E segundo seguinte segue adiante

Qual leoa que és: exuberante.

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Com este poema, Marcelo de Mattos Salgado foi um dos vencedores do I Concurso de Poesia Amigos do Livro / Flipoços 2010. :- )

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