Soneto de amor como certeza

Alívio, vem povoar est’alma

Com a calma de quem tentou

Se buscou ler da mão a palma

o destino de quem se apaixonou!

Se lutou co’esta esperança infinita

Que habita ligeira em meu coração

Se então, já choroso palpita...

Por desalentos de tamanha vil paixão

Agradece, ‘inda sorri!

Porque tentaste com devoção

Ser de uma vida elixir...

Se recusaram teu coração

Tens paciência, irá cumprir...

A vida te promete... Esquece a razão!

dhália
Enviado por dhália em 19/07/2006
Código do texto: T197550