Soneto de amor como certeza
Alívio, vem povoar est’alma
Com a calma de quem tentou
Se buscou ler da mão a palma
o destino de quem se apaixonou!
Se lutou co’esta esperança infinita
Que habita ligeira em meu coração
Se então, já choroso palpita...
Por desalentos de tamanha vil paixão
Agradece, ‘inda sorri!
Porque tentaste com devoção
Ser de uma vida elixir...
Se recusaram teu coração
Tens paciência, irá cumprir...
A vida te promete... Esquece a razão!