Natureza...

Gnomos deleitados a caminharem na neblina
Em busca da gameleira radiante de alegria,
Preparando a redenção pro batismo da colina,
Vislumbrando o formigueiro que nela subiria.

Quão bela sonata de silfos na copa da Casuarina.
Em ode curiós e sabiás, a ópera que encantaria
o vento silvando a caridade, no prelúdio da menina.
Concito sabedor que as marolas, alaúdes tocaria!

O canto remanso dos córregos, ecoados nas brenhas
Cintilando seres encantados .Refletindo nas ondinas
Bailando em volta das salamandras flamando lenhas.

Êxtases na imensidão do horizonte, estrelas prenhas
rutilando no universo poético, louvando em matinas
as Hamadríades, no sopro das cinzas Malaguenhas...

“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
19/7/2006



A tia Rejane Franco, Minha mestra amiga irmã, nas trilhas do inconsciente! Aquém fala os elementais, ateio essa semente...  Que os Silfos que encantaram essas linhas , lhes cantem Odes odoradas em loas...

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 20/07/2006
Reeditado em 20/07/2006
Código do texto: T198039