Às margens do Rio Babilônia sentei e chorei

Sobre a ruína azul da Babilônia,

lacerada por quem padece e sofre,

sob coriscos míticos de enxofre,

muitos trocaram a paz, querendo a insônia...

Um mar de lágrimas nas pedras brutas,

um véu cinzento sobre o ar extinto;

as trompas do anjo, horríssono e retinto,

no extermínio em sombras absolutas...

Quem sobrevive, era melhor não tê-lo,

pois sobre escombros só jaz desconsolo...

Tampouco há mérito a quem não sabia!

Cidade morta, serve de modelo

a quem tentou enganar-se, assaz tolo...

Não viu o manto a recobrir o dia?...