Brisa de liberdade

Oh brisa que suspira sobre os mares

Num sereno momento transfigura

Doce estação repleta de ventura...

Veneráveis belezas seculares...

O cálido fragor... Velhos olhares...

Aurora triunfal... Rubra brandura...

No espelho a aparente desventura

Consumindo-se em tácitos pesares...

... Pedaços dos pedaços de uma herança

Soprada no descaso dos acasos

E bailam livres como uma criança

Que apenas vive e brinda simplesmente...

Sem pesares, sem ânsia, sem cansaços,

Tal qual, eu desprendido vôo contente...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 18/12/2009
Código do texto: T1985204
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