Almas Mortas II

Na treva deserta da triste desilusão

Meus sonos nunca serenam na morte

Assim que de repente uma maldição

Do teu passado, traçado sem sorte.

Envolvente como a áspide da corte

Escura como noite no açoite à tradição

Fúnebre das almas mortas sem norte

Espectros sem luz no pranto a ação.

Delírios de uma morte infinda e pretérita

Nos campos santos a solidão emérita

Do infeliz arcano de solidões espectrais.

Demérito de vidas passadas sepulcrais

Jaz nos pés do Hades Fúrias tão reais

Incisas na maldade humana imérita.

Dr Flynn

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 21/12/2009
Reeditado em 21/12/2009
Código do texto: T1989318
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